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As mulheres do cangaço
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A Internet e as mulheres no Brasil
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Em 17 cidades, há mais mulheres do que homens nas Câmaras Municipais
Imagem: Márcia Leite
De 5.564 municípios brasileiros, 17 possuem Câmaras Municipais com mais mulheres do que homens. Veja a lista:
Dias D´Avila (BA), Senador la Rocque (MA), Jaramataia (AL), Itaubal (AP), Terra Nova (BA), Montanhas (RN), Patu (RN), Sitio Novo (RN), Ipaumirim (CE), Pires Ferreira (CE), Poranga (CE), Amarante do Maranhão (MA), São João do Manhuaçu (MG), Vitória do Xingu (PA), João Alfredo (PE), Contá (PR) e Pontal (SP).
Estas cidades fazem parte da exceção. A regra é que política no Brasil é coisa de homem; os dados do TSE apontam que dos 51.907 vereadores eleitos, 6.498 são mulheres – ou apenas 12,5% do total.
É muito, muito pouco.
Países como Ruanda, Suécia e Cuba têm parlamentos nacionais com mais de 40% de mulheres, de acordo com um ranking disponível no site Mais Mulheres no Poder.
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Cidade na Bahia é recordista em número de mulheres vereadoras
Os dados do TSE informam que em apenas 17 cidades brasileiras há maioria de mulheres nas Câmaras Municipais (e o número caiu: em 2004 este número era de 23).
Poderia render uma boa reportagem visitar a cidade de Dias D’ Ávila, na Bahia, a 53 km de Salvador. Lá, são 7 vereadoras para 3 vereadores. É a recordista brasileira no ramo.
Não faz muito tempo assisti a um documentário sobre um país nórdico (não me lembro qual), mostrando a chegada das mulheres ao parlamento – elas foram chegando, ao longo dos anos, até formarem maioria, ou quase.
Uma das deputadas dava um depoimento mais ou menos assim: “Os homens falavam demais, faziam discursos longos demais, sem grande objetividade. Fomos melhorando isto, hoje as coisas se resolvem com mais rapidez”.
Seria uma boa se em vez de cinco dúzias de mulheres no Congresso Nacional, tivéssemos 250…
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Ódio às mulheres
Imagem: Cris Bierrenbach/dias de fúria…
O portal “Violência contra a Mulher”, hospedado no site do Instituto Patrícia Galvão (instituição que analisa a mídia, principalmente no que concerne a questões ligadas a mulheres) traz uma reflexão interessante sobre o recente assassinato de Eloá, 15 anos, pelo seu ex-namorado, Lindemberg Alves, em Santo André, após seqüestro. Reproduzo abaixo um trecho; vale a pena ler o texto todo no site do Instituto.
O que faltou à mídia destacar?
Faltou relembrar as centenas de comportamentos semelhantes ao de Lindemberg Alves. Isto é, faltou dizer que o homicida passional é possessivo, egoísta, não suporta ser contrariado, é vingativo e muito perigoso; que este tipo de assassinato acontece todos os dias no país; e que Lindemberg Alves exibiu um comportamento tristemente conhecido, cujas características são a agressão, o ódio e a destruição do outro, e não a paixão e o amor. Como Pimenta Neves, Doca Street, Lindomar Castilho e inúmeros “homens de bem”, Lindemberg, frustrado e de posse de uma arma, relacionou-se com sua ex como se ela fosse sua propriedade e decidiu que seu fim deveria ser a morte.
(extraído do site do Instituto Patricia Galvão)
Mais prefeitas, menos vereadoras
Embora o número de mulheres eleitas prefeitas tenha crescido nestas eleições (9,16% dos novos prefeitos são mulheres, contra 7,32% em 2004, de acordo com o TSE), a participação feminina nas Câmaras Municipais não evoluiu.
Dos novos vereadores, 12,51% são mulheres, contra 12,64% em 2004 (ano da eleição anterior).
A continuar neste ritmo, o Brasil vai continuar a ser um dos países com menos mulheres em seus parlamentos no mundo. Um ranking que está no site “Mais Mulheres no Poder no Brasil” mostra que, em termos de presença feminina nas “Câmaras Baixas” (no nosso caso, Câmara Federal), ocupamos, entre 188 países, uma melancólica 142 posição. Com 9% de deputadas federais, estamos atrás de países como Ruanda (48,8%), Suécia (47%), Argentina (40%), Costa Rica (36,8%), entre tantos outros.
Eleições: mulheres vão bem nas Capitais
Imagem: Sebastian Fritzon (Suécia)
Se a presença feminina na política é um bom sinal, então estas eleições municipais parecem anunciar bons ventos. Pelo menos nas capitais.
De 26 capitais, em cerca de metade (10), candidatas mulheres tiveram participação importante. Em duas (Fortaleza e Natal) elegeram-se em primeiro turno; em outras duas (São Paulo e Porto Alegre) estão no páreo do segundo turno; e em outras seis cidades grandes (Rio, Belo Horizonte, Macapá, Belém, Curitiba e Florianópolis) candidatas alcançaram a faixa dos 10% dos votos (margem que as credencia como interlocutoras políticas locais).