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Quem são os maiores fabricantes de armas do mundo?
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Quanto custa o mesmo remédio em diferentes países?
Imagem: Sarah Nichols
Uma organização não-governamental holandesa chamada Health Action International (que defende o acesso mais barato a remédios) fez um teste interessante: levantou, no mesmo dia (30 de novembro de 2009), o preço de um antibiótico chamado Ciprofloxacin em farmácias de 93 países. Para tanto, usou uma rede de colaboradores. A iniciativa resultou em um mapa online (a interatividade não é das melhores, mas vale pela iniciaitva).
No Brasil, foi visitada uma farmácia em Pelotas (RS). Lá o antibiótico só não é mais caro do que na Colômbia e nos Estados Unidos – uma caixa com 500 mg saiu por US$ 106,46 (do laboratório original; quando é genérico cai para US$ 15,59). Em Pelotas, o preço está acima do praticado em 90 países pesquisados. O mesmo Ciprofloxacin – usado para tratamentos diversos — custa um terço do preço em cidades como Santiago do Chile (US$ 31,37 e US$ 1,48 quando genérico) e Barcelona (US$ 32,43 e US$ 7,56 para o genérico). Já em Goa, na Índia, paga-se menos de 50 vezes o preço brasileiro: US$ 1,89 e US$ 1,50 o genérico.
Se este tipo de informação valer para outros medicamentos, aí estará um bom assunto para a campanha eleitoral de 2010. Será que o preço do remédio no Brasil está entre os mais caros do mundo? Como se sabe, muita saúva e pouca saúde os males do Brasil são.
Arquivado em Internet
Cinema Meio Real
Imagem: Sugu
Em uma palestra recente no Rio o cineasta Jorge Furtado (Ilha das Flores, O Homem que Copiava) contou uma história legal. No Sul, diz ele, uma organização da sociedade civil realiza sessões de cinema. Como o ingresso custa 50 centavos, o nome da iniciativa é: “Cinema Meio Real”. Achei que valia o registro…veja aqui o blog deles (ou delas, já que trata-se, vi no google, do Ponto de Cultura Maria Mulher).
E ele citou um dado interessante sobre a indústria cinematográfica. Segundo Furtado, em 2008 foram produzidos 153 longa-metragens no Brasil; destes, apenas 50 chegaram às salas de exibição, sendo que 40 não ultrapassaram a marca dos 30 mil espectadores (o que não lota um Pacaembu). Em outras palavras: dos filmes brasucas, dois ou três fazem para lá de 1 milhão de público; o restante ou não é exibido ou atinge margens baixas de audiência (uma minoria fica no meio termo, entre 200 mil e 400 mil espectadores).
Talvez seja o caso de relativizarmos um pouco o termo “retomada” quando falarmos da produção nacional de filmes…
Arquivado em Cultura
Cigarro em alta na Europa
Imagem: garssa
Apesar de a preocupação com o meio ambiente e saúde pessoal estarem, aparentemente, em alta, uma pesquisa recém divulgada na Dinamarca mostra que na Europa o consumo de cigarros ainda atrai – e bastante – os mais jovens.
29 % dos adolescentes entre 15 e 16 anos entrevistados em 35 países europeus (com a Áustria em primeiro lugar) afirmaram que fumaram um ou mais cigarros nos 30 dias anteriores à pesquisa.
Outros 39% afirmaram que tomaram pelo menos um porre nas quatro semanas que antecederam ao estudo. Na Dinamarca é onde os adolescentes mais bebem.
Pelo visto, as indústrias de tabaco e álcool têm uma vigorosa base de consumo para o futuro.
Arquivado em Cidadania