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Quais os maiores derramamentos de petróleo?
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Cientistas “pescam” plástico em alto-mar
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Fim da Era do Petróleo? Depois de 2030, quem sabe…
Estamos vivenciando o fim da Era do Petróleo? A profecia, por ora, parece estar mais amparada em desejos do que nos fatos.
Um relatório da International Energy Agency, citado pelo site da revista britânica The Economist, projeta que a demanda mundial por petróleo subirá de 84,7 milhões de barris/dia (em 2008) para 105 milhões de barris/dia (2030).
Segundo o estudo, Estados Unidos, Japão e Europa usarão menos petróleo em 2030 do que o fizeram em 1980; a demanda na Ásia, particularmente Índia e China, porém, subirá 400% nas próximas duas décadas. A maior parte desta produção será destinada a transporte, reflexo do “aumento no número de carros no mundo em desenvolvimento”.
Por esta previsão a demanda por petróleo também aumentará na América Latina, a um ritmo semelhante ao da África. Somando-se o que latinoamericanos e africanos beberão de petróleo em 2030 não dá, ainda assim, um Estados Unidos, conforme a tabela abaixo.
E o texto abaixo, extraído de um artigo do professor da USP e ex-diretor da Petrobras Ildo Sauer, na revista Retrato do Brasil de novembro, ajuda a jogar luz sobre os números acima. Vejamos:
“Está em curso um processo de transição energética, provocado pela discussão das mudanças climáticas e também pela perspectiva de exaustão das reservas de petróleo. Apesar disso, a persistência do modelo de desenvolvimento urbano-industrial surgido das revoluções industriais conduz à conclusão de que o papel do petróleo é ainda extraordinário como fonte de rendas”.
E prossegue o professor:
“Para que outras formas de energia desempenhem esse mesmo papel (do petróleo), é preciso melhorar as condições técnicas de sua apropriação, requerendo menos capital e trabalho. Os economistas ecológicos falam da necessidade da mudança desse paradigma. Isso é necessário e é possível. Mas levará tempo. Não há, no entanto, por ora, nenhuma força política capaz de acelerar essa passagem”.
Concluindo que:
“É preciso aceitar que o petróleo manterá seu elevado valor por um longo tempo, três ou quatro décadas, no mínimo. Os excedentes gerados com o uso do petróleo podem financiar a transição energética. Quem controlar a apropriação de qualquer parte importante do uso desse recurso natural controlará parte do poder. Onde está esse petróleo remanescente? Em três fronteiras: na Ásia Central, na África (em países como Nigéria e Sudão) e na camada pré-sal brasileira”.
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22 de setembro, o dia sem carro
Vem aí o dia mundial sem carro (22 de setembro).
Para saber mais sobre a iniciativa (que, ao que parece, surgiu na França em 1997), recomendo o site do Movimento Nossa São Paulo. O site traz dicas úteis e informações sobre o que acontece no dia 22, principalmente na capital paulista.
Para quem quer espalhar a ideia, aqui vão dicas de links, imagens, banners e blogs sobre o assunto.
E recentemente, um levantamento da International Road Federation (IRF) mostrou que o país mais motorizado do mundo é Luxemburgo: 647 carros para cada 1 mil habitantes.
Já no Brasil há 30 milhões de automóveis, o que dá uma média de 160 por mil habitantes, segundo números do Denatran de 2007.
Um terço desta frota (11 milhões de veículos) está no estado de São Paulo, onde são 275 carros para cada mil habitantes.
Não consegui números para a capital, mas não será um espanto se estes estiverem em patamares luxemburguianos…
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ONU lança campanha para plantio de árvores
Imagem: SoulSoundDuo
A Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou, recentemente, uma campanha para o plantio de 7 bilhões de árvores até o final deste ano. Segundo o Centro de Informações da ONU, a idéia é “estimular os líderes mundiais, que se reúnem em dezembro na cidade de Copenhague, a chegar a um novo acordo para combater a mudança climática”.
Para acessar o site da campanha, clique aqui. Os organizadores estimulam as pessoas a deixarem seus nomes no site e a quantidade de árvores plantadas. No Brasil – onde segundo o site a iniciativa já plantou 25 milhões de árvores (será?) – dezenas de organizações participam, de grupos de escoteiros, passando pela Globonews, até funcionários da Bayer (veja no site a seleção por países).
É curioso ver a ONU enveredar por trilhas que a assemelham, de certo modo, a uma grande ONG. Pode-se ler isto como algo positivo – de aproximação com a sociedade civil organizada etc – mas também como sinal de sua irrelevância nos tempos atuais (tendo papel quase nulo nos grandes embates mundiais – guerra do Iraque, Afeganistão, e por aí vai). Dito de outro modo: diante de seu vazio, aproxima-se da “sociedade civil organizada” em busca de sentidos para sua existência.
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